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Headless Commerce Defined

Definição De Headless Commerce

Todo mundo está falando sobre headless commerce, mas as respostas para a pergunta "o que isso significa?" podem variar. Neste artigo, nós criamos uma definição concreta para você saber se esse método é o ideal para o propósito do seu negócio.

As duas palavras que estão na boca de todos os lojistas atualmente são ‘Headless Commerce’. Mais do que só um termo em tendência, essa é uma moda que vale a pena conferir. Entender a definição clara do que é o método headless commerce, como ele funciona e quais os benefícios para sua loja é essencial antes de investir na migração para essa abordagem.

Vamos com calma para examinar sobre o quê estamos falando quando nos referimos a headless commerce.

Por que essa empolgação sobre o Headless?

No período atual, é essencial ir aonde seus clientes estão e desenvolver estratégias que permitem que esse movimento aconteça de maneira rápida e impecável. O headless commerce surgiu como a solução para a falta de agilidade sobre a qual muitas empresas vinham reclamando durante a tentativa de encontrar os clientes onde eles estão, muito além da experiência nas plataformas desktop. O consumidor atual é muito influente e precisa ser abordado da forma que ele quer, e não na que o lojista quer. O fracasso em fazer isso resulta na perda de receita e na incapacidade de reter e de atrair novos negócios. Além disso, se trata de entregar uma experiência excepcional para o cliente—a qualquer hora, em qualquer lugar. O headless commerce tem sido a força impulsionadora por trás de um funcionamento mais rápido do que nunca e da entrada em novos espaços em que a tecnologia tem suporte para a experiência de commerce.

O que exatamente é o Headless Commerce?

O headless commerce é uma solução ágil que amplia dados e funcionalidades essenciais, no que tange o consumidor, e informações sobre os produtos, pedidos, inventário e preços da empresa. A arquitetura headless commerce separa a experiência que a empresa apresenta ao cliente, a camada de apresentação, da lógica empresarial back-end. Isso resulta em uma experiência unificada da marca, em que o cliente é envolvido por uma variedade de plataformas de terceiros.

Todos concordam que o headless commerce admite a importância de criar experiências unificadas de commerce e de marca para os clientes por diversos pontos de contato. Essa abordagem é focada em ir além da loja física e encontrar os clientes a qualquer hora, onde quer que estejam. A antiga filosofia era de que os compradores estavam acostumados a acessar o site para fazer compras on-line. Com a adoção de novas tecnologias, os aparelhos celulares trouxeram a necessidade de desenvolver estratégias de commerce mobile. Inovações como a ascensão das compras pelas mídias sociais, no Instagram por exemplo, e compras por voz com utilização de dispositivos como Alexa são extensões do comportamento de comércio adentrando novas áreas muito além do navegador. Além disso, a experiência em lojas físicas mudou com a necessidade de evolução do papel dos vendedores para oferecer mais do que aquele serviço que antes era considerado semiadequado, agora precisando ultrapassar a expectativas, o que inclui a entrega de encontros personalizados e significativos com os clientes.

Cada consumidor quer se sentir especial e, para isso, cada interação precisa ser única. O engajamento deve acontecer nos termos do cliente e deve utilizar todos os pontos de contato. Se você não atender as necessidades do cliente, o resultado será a falta de envolvimento e uma alta taxa de rotatividade.

Separando conteúdo e comércio

Enquanto o comércio tem sido o condutor primário da experiência de compras on-line, o conteúdo tem se tornado uma parte significativa do que as empresas estão usando para informar e inspirar clientes. Uma abordagem baseada no commerce utiliza o sistema de commerce como o front-end enquanto o sistema de gerenciamento de conteúdo funciona no back-end. De forma inversa, uma abordagem que prioriza o conteúdo utiliza como front-end o CMS (WordPress, Sitecore ou Drupal, por exemplo), a plataforma de experiência digital ou um framework de app de uma única página como o React, enquanto o sistema de commerce é integrado ao back-end. As APIs entram em cena aqui e trabalham no back-end para gerenciar logísticas e commerce assim como auxiliar na inserção de conteúdo e commerce de maneira fácil e rápida em qualquer ponto de contato para entregar uma experiência consistente ao consumidor. ERPs, PIMs, ferramentas de OMS e gestão de inventário são conectadas ao sistema de commerce utilizando APIs.

Em suma, o headless commerce usa o que há de melhor em uma plataforma de e-commerce, separa a camada de apresentação e dá a você a capacidade de determinar onde a atividade de commerce acontecerá e quais dados são captados e usados durante esse processo. Isso é feito utilizando o poder das APIs.

Commerce Tradicional vs. Headless Commerce

O commerce tradicional é restringindo por limitações de design relacionadas ao desenvolvimento front-end porque o tempo necessário para editar a plataforma, o código associado e o(s) banco(s) de dados pode ser imenso. Apenas aquilo a que os usuário e administradores têm acesso é personalizável. Devido à ligação estreita do front-end com o código e infraestrutura back-end, sobra pouco espaço para customizar, o que limita a flexibilidade desse método e atrasa você na busca por eventuais customizações. Qualquer mudança em uma área precisa ser feita em todos os setores e levada a todos os pontos de contato, resultando em processo que leva tempo para garantir consistência. Em alguns casos, há ainda limites ao que pode ser atualizado ou editado, já que isso pode anular sua garantia, causar problemas técnicos ou impedir que atualizações funcionem corretamente no futuro.

O headless commerce possui poucas ou nenhuma restrição de design no front-end. Tudo isso porque as ligações de APIs fazem o trabalho pesado. Existe uma flexibilidade na capacidade de criar uma experiência única para usuários e administradores. Não há limites para customização e as mudanças são feitas rapidamente no front-end. O desenvolvedores do front-end não precisam mais ter medo de modificar o banco de dados para implementação de mudanças simples como a adição de um campo a uma conta de consumidor ou atualização do fluxo de caixa.

Essa filosofia de desacoplar ou de utilizar microsserviços ajuda o modelo headless commerce a reduzir a complexidade e o investimento utilizado em modelos tradicionais. A antiga tecnologia "plug and play" é substituída por um sistema flexível que ajuda a construir seu site de commerce sem nenhum limite específico de plataforma. O céu é o limite no que tange o design, já que o headless commerce permite que você construa o serviço HTML e depois se beneficie das APIs que melhor atendem as suas necessidades específicas. Você não é forçado a se encaixar em um sistema monolítico; em vez disso, escolha e use os componentes que melhor correspondem às suas necessidades de negócio. Você pode lançar diversos sites para diferentes marcas, regiões, idiomas e mais, sem enfrentar os custos e a demora costumeira ao fazer isso. Está tudo nas suas mão agora.

A tecnologia muda rapidamente, assim como as expectativas dos clientes. O headless commerce ajudará você a se preparar para "a próxima inovação" do mercado antes que seja tarde demais e você fique atrás da concorrência. Se você está desenvolvendo um e-commerce ou buscando reformular um já existente, o método headless commerce pode ser o melhor caminho para você obter um site flexível sem perder a estabilidade, além de oferecer uma vasta diversidade de customizações da camada de apresentação com um modo fácil de expandir seus esforços de commerce e conteúdo para encontrar seus clientes onde eles estão agora e colocá-los no centro do seu negócio.

Simion Petrov

Autor: Simion Petrov, Vice-presidente Sênior de Inovação e Indústrias

Simion começou sua carreira na OSF em 2007, quando entrou no programa de estágio como desenvolvedor de software e rapidamente ascendeu na empresa, desempenhando funções como líder de equipe e gerente de projetos. De 2013 a 2018, Simion estabeleceu e otimizou a divisão de comércio da empresa, aumentando o grupo para mais de 400 pessoas que entregaram mais de 200 projetos, tornando a OSF Digital um dos principais parceiros de e-commerce da Salesforce. Ele criou novas estruturas locais projetadas para apoiar o rápido crescimento da empresa nas regiões APAC e LATAM e, ao mesmo tempo, trabalhou na inovação dos processos, melhores práticas e produtos da empresa, incluindo a criação do programa OSF Product Labs.

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